Esse cosmético deixa o cabelo e o couro cabeludo limpinho e pronto para receber tratamento.
O shampo foi feito para limpar, este é seu principal objetivo, embora olhando a formulação e a propaganda, podemos vislumbrar inúmeras qualidades para renovações capilares.
No couro cabeludo o shampo elimina a oleosidade (que é produzida naturalmente), impurezas e resíduos da pele. No cabelo ele retira a oleosidade que vem do couro cabeludo, o acúmulo de cosméticos finalizadores, a poluição, o cloro, etc.
Os cabelos secos não precisam, necessariamente, de lavagens diárias, porque conseguem manter a aparência limpa mesmo sendo lavados com menor freqüência.
O cabelo é recoberto por uma fina camada de água, gordura e sais minerais, principalmente de cloreto de sódio e de potássio, provenientes do suor humano e das secreções naturais do couro cabeludo. Essa camada atrai sujeiras que se depositam sobre ela.
Mas o que realmente faz o shanpo retirar tudo isso? São tensoativos aniônicos (parece difícil?!), substâncias que tem a detergência como propriedade principal, isto é tornam as gorduras solúveis em água. Assim, o shampo sempre vai agredir (mesmo que pouco) os fios de cabelo. Essas substâncias normalmente não tem viscosidade e poder espumante, por isso são adicionadas na formulação outras substâncias que aumentem a viscosidade e aumentem a formação de espuma.
Na formulação do para minimizar essa agressão, a formulação do shampo deve:
Na formulação do para minimizar essa agressão, a formulação do shampo deve:
- Ter pH levemente ácido (para não agredir o couro cabeludo e a camada externa do fio);
- Ser suave, isto é, o tipo de detergente usado tem que ser menos agressivo. Você pode olhar no rótulo do shampo e ver se ele é feito com sulfoccinato ou sarcosinato, que são os menos agressivos;
- Ter pouco ou nenhuma quantidade de sal, que serve para dar mais consistência ao shampo. Pequenas quantidades não interferem, mas muitas indústrias usam uma quantidade maior e a formulação acaba por ressecar o cabelo. Existem outras substâncias (com um custo maior) que substituem o sal;
- Ter princípios ativos com finalidades extras de tratamento e proteção, de acordo com a finalidade a que se destina:
- se o couro cabeludo apresenta caspa ou existe queda de cabelos, isto pode ser resultante de agressões físicas ou químicas, isto faz com que o couro cabeludo produza mais oleosidade. Neste caso, o shampo deve ter princípios ativos com ação adstringente (que fecha os poros), com ação umectante (que deixa o couro e cabelo hidratado), com ação refrescante (que inibem a ação das glândulas sebáceas, como o mentol).
O cabeleireiro da Pricota, lembra que "não se deve esfregar demais o couro cabeludo para não agredir a pele que já está sensível. Deve ser feita uma massagem suave com movimentos circulares, espalhando o xampu primeiro nas laterais e na nuca e depois no topo da cabeça”. Se a caspa for proveniente de ação de fungos, deve-se procurar o dermatologista para indicação de um xampu com princípios ativos como a piroctona olamina, que atua em fungos e bactérias.
- se o cabelo tem muitos resíduos, o shampo deve fazer uma limpeza profunda e dependendo do tipo de produtos usados ou processo realizado, como por exemplo, uma escova definitiva, afirma Leo, “o uso do xampu antirresíduo tem que ser semanal, num processo gradativo, até chegar ao intervalo de 15 dias”. Este shampo deve ser usado com cuidado por possui maior concentração de detergente, deve ser aplicado no couro cabeludo massageando, enxaguando reaplicado e enxaguado novamente.
- se for quimicamente tratado, o shampo pode conter complexo de proteínas, extratos de plantas e óleos vegetais.
- se estiver ressecado, formulações com complexo hidratante e queratina.
Cuidado com a temperatura da água! A água quente, além de potencializar a ação do cloro, retira bruscamente a oleosidade natural do cabelo, ressecando o fio. O ideal é usar a água a 20ºC, com um jato de água gelada no final da lavagem, para fechar as escamas da cutícula.
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