11 de set. de 2010

Jardim medicinal - Educação Ambiental para a Saúde

As conexões entre saúde e ambiente, através das plantas medicinais se mostram como mais uma estratégia para a educação em saúde e educação ambiental, ao revelar os diversos significados da vida, indo além de suas relações com a causa e as conseqüências das doenças.
O uso de remédios caseiros preparados com plantas encontradas facilmente nos jardins faz parte da cultura popular mato-grossense, que é transmitida de geração a geração, formando uma rede entrelaçada com os diversos fios da arte, educação, saúde, ambiente e inclusão social.
A educação em saúde e educação ambiental através das plantas medicinais fortalece a autonomia e os autocuidados, orienta como lidar com as doenças e como se manter saudável frente aos desequilíbrios internos e interferências do ambiente, principalmente as mudanças climáticas que tanto vem impactando a saúde das populações sejam elas humanas ou não. O uso racional de plantas medicinais é uma via para a transformação nos padrões de saúde e de consciência sanitária e ambiental da população brasileira, através do uso social da informação. Isto significa a construção de uma cidadania informacional.
Esta prática de autocuidados que tratamos pretende contribuir para o empoderamento da pessoa, através do “sentir-se mais soberano em saúde” e da sistematização deste conhecimento (sem querer sermos pretenciosos), pois cabe a nós tod@s também gerenciar um conjunto de ações em busca da melhoria de qualidade ambiental e de vida individual e coletiva.
O jardim é um tipo de sistema de cultivo de pequenas áreas ao redor das residências, representa um mosaico de diferentes ambientes, servindo à criação de animais domésticos, cultivo de plantas ornamentais, frutíferas e medicinais. Ao cuidarmos do jardim, da casa e do nosso corpo, mudamos o nosso ambiente interno e consequentemente, iniciamos uma transformação do ambiente externo, isto é, do portão para fora do quintal, pois a interação com os vizinhos pode multiplicar estas ações, possibilitando que cada pessoa se torne um educador.
O uso de quintais para o cultivo é uma prática antiga e sua retomada na cidade tem gerado resultados muito positivos. O espaço do portão para dentro do quintal pode ser um espaço que contribui para a segurança alimentar e medicinal da família, possibilitando bons vínculos com a vizinhança, com a valorização deste conhecimento e seu repasse de geração a geração.
Podemos cultivar o nosso jardim de uma forma mais sustentável econômica e ambientalmente. A economia de água, o uso de resíduos que se tornaria lixo (garrafas pet, latas caixas de leite longa vida podem ser vasos ou formar canteiros) e a transformação de restos de alimentos em composto orgânico, são exemplos a serem seguidos.




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